No Brasil, desde a década de 50, o transporte de cargas vem se consolidando devido as necessidades de interiorização e integração do território. E para falar de um segmento que movimenta mais de 65% de tudo o que é transportado, é preciso citar os números de uma conta que não fecha, em um cenário de instabilidade econômica e com custos elevados para os transportadores. O alto preço dos combustíveis, mão de obra e manutenção dos veículos representam quase 90% dos custos operacionais das empresas e quase 80% do faturamento. E, em paralelo, está o transportador que precisa entregar resultados eficazes e qualidade em um setor competitivo e em constante evolução. Neste cenário, a tecnologia torna-se aliada para uma gestão mais eficiente do negócio.
Investir em educação, ciência e inovação é o caminho para que os gargalos ainda existentes no setor não inviabilizem a recuperação econômica do país, portanto, não é possível pensar em transporte de cargas sem a agregação de valor da tecnologia para desenvolver soluções a fim de otimizar processos, tornar os resultados mais satisfatórios e garantir maior qualidade no serviço, da origem ao cliente final.
Nesta esteira, a Torre de Controle Logística, inspirada nas torres de controle aéreo, reúne indicadores e informações para que uma operação atinja os mais altos índices de efetividade, permitindo visualizar todo o ciclo, do pedido até a entrega, reduzindo despesas, tornando a logística de transporte mais eficiente, melhorando a produtividade de motoristas e reduzindo os acidentes nas estradas.
O mundo anda aceleradamente e o transportador precisa contornar as dificuldades para acompanhar as transformações, com visão estratégica, e apostar em inovação para uma operação sustentável, fazendo a roda da economia girar.
MARCUS CUNHA – Diretor do Grupo Apisul